Mato Grosso do Sul encerrou o primeiro semestre com a geração de 21.179 vagas de empregos formais. O saldo positivo do mês é resultado da contratação de 221.207 trabalhadores com carteira assinada e 200.028 demissões no Estado.
O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado representa uma ligeira queda, de -0,27%, em relação ao acumulado do primeiro semestre do ano passado, quando o estoque era de 21.236 empregos.
Os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no acumulado de janeiro a junho deste ano.
O setor de comércio foi o que teve melhor resultado, com 9.582 postos de trabalho, seguido pela indústria (4.114), agropecuária (4.114) e comércio (2.226). A construção foi o que teve o menor saldo, mas ainda positivo, com 536 postos de trabalho.
Em relação apenas ao mês de junho, Mato Grosso do Sul fechou o mês com a geração de 1.645 postos de trabalho, saldo de 32.933 contratações e 31.288 demissões.
Apesar de positivo, o resultado é o pior para o mês de junho nos últimos quatro anos, superando apenas 2020, quando o saldo do mês foi de 602 vagas. Comparando apenas com o mesmo período do ano passado, o número é 46,01% menor, considerando que em junho de 2023 foram gerados 3.047 empregos formais.
Campo Grande é o município com maior saldo de empregos no semestre, com 6.999, seguido por Dourados (1.953) e Três Lagoas (1.663).
Na contramão, o município de Ribas do Rio Pardo, onde a indústria de celulose Suzano iniciou as operações da fábrica no último dia 21, o resultado do semetre negativo, com o fechamento de 904 vagas, pior resultado do Estado.
O Brasil fechou o semestre com saldo de 1.300.044 empregos. Nos últimos 12 meses (julho/2023 a junho/2024), foi registrado saldo de 1.727.733 empregos.
Apenas o Rio Grande do Sul apresentou saldo negativo entre os estados (-8.569), ainda devido às enchentes registradas em maio.
Mesmo assim, o estado apresenta tendência de recuperação em relação a maio, quando foi registrada uma queda de 22.180 mil empregos.
“Achávamos que poderia ser pior, com mais demissões. Apesar de negativo, nos surpreendeu positivamente”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressaltando que no próximo mês o saldo de empregos ainda deverá ser negativo no estado.
Com informações do Correio do Estado
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