Anunciada pelo Governo Estadual como forma de prevenir incêndios florestais, a queima prescrita também está suspensa em Mato Grosso do Sul. Atualmente qualquer foco de incêndio que apareça será considerado criminoso, visto que não há autorização para queimadas.
O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), justificou que não tinha condições climáticas para realizar queimas, mesmo que controladas.
“Nós iniciamos, mas a ação foi paralisada em função das condições climáticas. Em dois momentos que nós acionamos a queima prescrita, nós tivemos dificuldade de conseguir segurar esse fogo dentro daqueles locais. Nós não tínhamos condições técnicas de segurar o fogo e paramos”, explicou.
O Pantanal em Mato Grosso do Sul vive em condição de seca severa e rara e, atualmente, qualquer fogo na região é de origem criminosa. Isso porque não há autorização para o manejo do fogo de nenhuma forma, atualmente.
E para auxiliar as equipes de combate aos incêndios florestais, o Governo vai autorizar o aumento do espaço de aceiros no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A decisão deve sair no Diário Oficial ainda nesta semana.
A necessidade surgiu do Cico e deve ser implementada pelo Governo. Os aceiros são linhas de corta-fogo mais efetivas para o combate das chamas.
A técnica é utilizada por diversos órgãos ambientais como forma de prevenir incêndios florestais, mas requer o cuidado de ser realizada junto com profissionais do Corpo de Bombeiros. A queima prescrita é indicada pelo próprio ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
O Governo do Estado afirma que a queima prescrita entra no Manejo Integrado do Fogo e é uma maneira de prevenir grandes incêndios florestais, principalmente na época mais crítica e de grande vulnerabilidade ambiental. Na prática, a queima será feita por decisão do Governo e com acompanhamento do Corpo de Bombeiros.
Midiamax
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